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Esse desabafo poderia ser meu!!!!


Vale a pena checar esse artigo e o site http://www.aprendercrianca.com.br/

Inclusão - Desabafo de um educador



Escrito por Mauro de Almeida
11-Ago-2009
Psicólogo Clínico – CRP/06-4356

Nos últimos tempos, nada me incomoda mais do que o princípio “eu finjo que faço e você finge que acredita”.
Verdade: lá se vão meus 56 invernos e eu continuo teimoso. Teimando.
Cá com os meus botões (eu não sei o que faria sem eles) fico pensando no que significa INCLUIR.
O dicionário, como sempre, é preciso: inserir, introduzir, abranger, compreender, fazer parte.
Acredito que com base nessa conceituação simples, direta e objetiva, grandes nomes do nosso tempo estabeleceram, em 1994, a Declaração de Salamanca*, marco histórico na vida da educação inclusiva.
Por esse acordo, as escolas devem acomodar todas as crianças, possibilitando que todas aprendam juntas, independente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter, tanto de ordem física, quanto intelectual, social, emocional, lingüística ou outras.
As escolas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, respeitando estilos e ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos adequados e parcerias com a comunidade. Além disso e através do seu exemplo, as escolas tornam-se meios importantes e fundamentais no combate à discriminação, respeitando e ensinando a respeitar as diferenças e dignidade de todos os seres humanos.
Portanto, INCLUIR, meus amigos, é criar condições de atendimento a pessoas com todos os tipos de necessidades e ponto.
O que se vê nas escolas que eu conheço não é nada disso. Nada disso!!
INCLUIR, na prática, significa aceitar pessoas deficientes ou com dificuldades de aprendizagem em ambientes escolares regulares. “E haja paciência para aturá-los” como já ouvi de um diretor de escola pública certa vez.
Só que, tanto pelo dicionário, quanto pela Declaração de Salamanca ou pelo discurso de qualquer teórico em Educação essa forma de tratar o assunto não passa de uma grande piada com conseqüências extremamente danosas para esse enorme contingente de alunos.
Humildemente (ou cheio de sarcasmo, como queiram) eu acredito que, se for para oferecer esse serviço de quinta categoria, seria muito melhor retroceder ao formato das salas especiais, das escolas especiais, das entidades especiais.
A cada dia recebo mais casos de crianças e jovens com necessidades diferentes, mas o atendimento escolar para todos é o mesmo e nivelado por baixo. Medíocre. Sem instalações físicas adequadas, sem equipamentos diferenciados, etc, etc, etc e, o que é pior, sem planejamento estratégico e sem professores capacitados para lidar com as mais diversas situações de ensino/aprendizagem.
Culpa de quem?
Talvez dos teóricos, que sabem tudo, mas se esquecem de pensar em como as coisas vão acontecer no dia-a-dia.
Quem sabe dos políticos que, para agradar os eleitores, tomam atitudes populistas sem considerar a estrutura necessária para que dêem certo.
É possível que seja dos dirigentes escolares porque simplesmente aceitam todo tipo de pressão e absorvem todas as crianças fingindo que as estão educando.
Talvez dos pais que, mesmo quando cientes dos problemas de seus filhos (o que é raro!!) aceitam deixá-los nesse amontoado de crianças dentro de uma sala de aula que, sabe-se lá como é, quantos alunos tem, que tipo de recursos possui, etc, etc e se há uma equipe de profissionais habilitados e capacitados para atender bem aos seus filhos.
E a responsabilidade?
Quem segura o rojão?
Como sempre, os professores e educadores, a quem compete a missão de, todos os dias, trabalhar a aquisição do conhecimento, o desenvolvimento social e o prazer de estudar de nossas crianças e jovens.
E isso é mais injusto do que os infames salários pagos a quem dedica uma vida inteira à Educação.
Cabe, aqui, um alerta a você professora, a você professor: não aceitem decisões de quem quer que seja sem que lhes sejam fornecidas ferramentas e capacitação. E muitíssimo adequadas, todas elas.
Se essa pouca vergonha chegou até nós em formato de pirâmide (de cima para baixo e de poucos para muitos) vamos devolvê-la com a força que uma base possui e provocar a fúria do vulcão.


(*) Informações sobre a Declaração de Salamanca – Educação Inclusiva, João Serapião de Aguiar

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INCLUSÃO É TER AMOR E PROFISSIONALISMO.

Eu e David na festa junina de 2009.


David tem paralisia cerebral e comprometimento motor, está em nossa escola desde o ano passado quando entrou na creche. Atualmente é meu aluno no infantil I e está com 4 aninhos.
David faz tratamento no SARAH toda terça-feira e hoje estive lá a contive da instituição para uma manhã de palestras e socialização das práticas.
Foi muito interessante a troca de experiências que ocorreu lá. Tinham pais, diretoras, coordenadoras e professoras e a equipe pedagógica do SARAH, cada um com sua visão, cada um com uma boa história pra contar. O interessante foi que a vontade de acertar era a mesma, todos com motivação em ver nossos meninos melhorarem cada dia mais.

Saí refletindo muito sobre a inclusão, por acaso ontem mesmo fiz uma prova sobre esse assunto na faculdade, mas observo de como mesmo tratando esse assunto como uma disciplina no curso de Pedagogia, ele fica tão distante da realidade. Não discutimos os problemas, os ransos, o preconceito, a carga emocional que teremos que segurar da família, da sociedade, da patologia do aluno. A gente estuda os patologias, a lei... e passa somente a conhecer, mas isso não é de perto o que realmente precisaremos de base quando tivermos um caso em nossa sala de aula. Ainda irei para o estágio, mas ele é de observação, vai servir talvez para sensibilizar, deixar as pessoas mais abertas para receber esses alunos, mas talvez não capacite como deveria, culpa da faculdade? Vejo que ela poderia inovar mais, porém talvez esse seja a ponta do iceberg!.

A lei é um grande avanço (matricular os alunos em escolas regulares), mas os recursos e acompanhamentos necessários estão de longe faltando para as escolas, e não é só da rede pública não, hoje estive em contato com mães que tem muitas queixas de escolas particulares com 10 alunos na sala e sem fazer um trabalho significativo. Minha sala tem 23 somente comigo e pude perceber analisando com a equipe o quanto David tem evoluido, motivo de orgulho? Acho que não, vejo que essa é a nossa obrigação, o nosso dever enquanto escola integral significativa.

Estou fazendo essa reflexão, e olha que a minha vivência tem sido abençôada, pois David é um aluno que me dá menos trabalho do que uns 3 da sala que são "pimenta malagueta!".Ele é amável e inteligente e tem avançado muito no dia a dia, na parte motora, social e cognitiva também, mas isso aconteceu devido uma dedicação diária em entendê-lo melhor e buscar alternativas em fazer um trabalho cada dia mais real, a observação é muito importante pois ele mesmo nos dá dicas em como devemos proceder. Toda a escola se envolveu em dar carinho e adaptá-lo da melhor maneira possível. David me ensinou que meus limites ainda seriam ultrapassados e que ser professora poderia ser ainda mais digno do que eu imaginava. São coisas que Deus faz para nos abençôar!

A lei está aí para garantir os direitos desses alunos e ensinar a sociedade a ser mais gente, cabe a nós educadores buscar alternativas para que a integração na escola seja prazerosa, fazendo as adaptações necessárias e reinvindicando recursos e apoio pedagógico junto as autoridades, e acima de tudo, cabe a nós AMAR..."Por que o amor lança fora todo o medo!" (Bíblia Sagrada). 0 comentários

CRIANÇA SAI DA ESCOLA PRESA!!!!

Em Campinas, uma estudante de 7 anos foi levada para a delegacia, depois de brigar na escola. O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a presença de menores de 12 anos em distritos policiais.


A que ponto chegamos!!!!
A diretora da escola que deve resolver os problemas, causa problema!
Tudo bem que aluna agrediu alguns professores, mas esperavam o que de uma criança com distúrbio de comportamento? Muitos são os problemas que diretores e professores enfrentam numa escola, mas com certeza é lá devem ser resolvidos.
Esse com certeza não será nem o primeiro nem o último aluno a dar esse tipo de problema, pois infelizmente muitos são os problemas em que a família está atravessando nesses tempos e tudo irá explodir é lá na escola.
Cabe a toda a comunidade escolar se preparar para receber e ajudar essas crianças, afinal de contas esse é o nosso papel.

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Quanto tempo seu filho está dormindo?

ESSA VAI PARA OS PAIS!



Enquanto pelo mundo a criança dorme em torno das 20h, no Brasil ela só vai pra cama depois das 22h. E dormir bem é fundamental para a liberação do hormônio do crescimento.

Organizar a rotina do seu filho é muito importante e a hora de dormir também faz parte dela.
Crianças principalmente que dormem tarde e acordam cedo para ir pra escola, chegam na classe cansadas e mal-humoradas, sem interesse de estudar. Com certeza isso não será bom para seu rendimentos nos primeiros horários de aula.

Ainda existem crianças que vão para escola sem tomar nem água pela manhã, sabemos que o café da manhã é uma das principais refeições, especialmente para as crianças que estão em fase de formação e crescimento.
Vamos lá, chegou a hora de você papai e mamãe retomarem as rédeas!!! 0 comentários

AUDIÊNCIA PÚBLICA EM SÃO LUIS.




A CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESTÁ REALIZANDO AUDIÊNCIAS PÚBLICAS PARA DISCUTIR A REVISÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

As audiências estão discutindo a revisão do Parecer CNE/CEB nº 22/98 e da Resolução CNE/CEB nº 01/99, que tratam da normatização das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. A primeira das três audiências foi realizada no último dia 28 de agosto, em São Luis – Maranhão. As próximas serão realizadas em São Paulo, no dia 20 de outubro, e Brasília, em data a ser determinada. Participam das audiências os membros do CNE/CEB, as entidades educacionais e organizações ligadas à educação infantil.
O presidente da Câmara de Educação Básica (CNE) Cesar Callegari esteve em São Luis no auditório da Procuradoria do Estado para presidir a mesa de discussões na Audiência Pública sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Com a participação de membros do CNE (Conselho Nacional de Educação) da UNDIME (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e Secretaria Municipal de Educação de São Luis foram comentadas ponto a ponto as Diretrizes Curriculares, abrindo para a participação do auditório no qual participavam representantes de órgãos ligados à Educação, escolas comunitárias, faculdades, UNICEF, representantes do Conselho Tutelar do Maranhão, equipe multidisciplinar, gestores, supervisores e professores da Rede Municipal de Ensino.
PONTOS DE DESTAQUE (Cesar Callegari):
  • Fortalece a concepção da Educação Infantil na perpectiva da institucionalidade;
  • Define e posiciona uma concepção de infantil e de criança;
  • Alinha claramente as Diretrizes à pespectiva dos direitos da criança;
  • Propõe faixas-etárias que apontam para maior visibilidade dos bebês e especialidades;
  • Indica necessidades articuladas;
  • Indica ações docentes.

Dá pra perceber que esses pontos estão de acordo com os anseios da escola enquanto instituição. A creche que não tem cara de creche, que não respeita o bebê e suas necessidades particulares; A criança da Educação Infantil que não tem o seu direito garantido de qualidade, material, atenção individualizada, espaço e ambiente apropriado; Um professor com características e habilidades para trabalhar com crianças pequenas; O envolvimento de todos numa política voltada para resolver essas e outras questões.

PONTOS PARA APROFUNDAMENTO:

  • Especificidades da Educação Infantil para as populações do campo- avançar o diálogo com as diretrizes específicas;
  • Relação da Educação com demais áreas- intersetorialidade;
  • Diversidades e a relação de gênero étnico-raciais;
  • Crianças com deficiências;
  • Visibilidade dos bebês;
  • Idade- limites mínimos e máximos;
  • Eixos e funções;
  • Formação.

Nesse momento a fala de cada um é muito importante para a construção de um pensar democrático e cheio da realidade de acordo com o âmbito em que vive cada um, pois a experência coletiva contribui para que o documento estudado deixe de ser simples teoria, para assumir realmente o papel de diretriz no cotidiano de cada profissional da educação que vier a utilizar esse referencial curricular no auxílio da sua prática.

Encontrei em algumas falas uma porção de egoismo de pessoas que não compreenderam o momento histórico e a oportunidade que tiveram em contribuir: pessoas reinvindicando, outras divulgando seu órgão, algumas querendo deixar sua marca política...enfim, espaço democrático mal utilizado. Mas também tivemos falas sóbrias e cheias de verdade de pessoas que se preocupam com o futuro da nossa Educação e que puderam contribuir com suas práticas.
Com a obrigação de matrícula na idade pré-escolar e Diretrizes que contemplem as necessidades e realidades de nossas escolas, espero que a Educação Infantil venha viver dias de vida abundante com tudo o que ela tem direito,porque nossas crianças merecem!!!!!
Quer saber mais?
http://www.cesarcallegari.com.br/v1/inicio.php 0 comentários

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.

Abertura da Conferência com o Secretário de Educação Profº Moacir Feitosa e colaboradores.

Eu e minha diretora Conceição de Mª Costa da Silva.

Aconteceu em Setembro no Centro de Convenções no multicenter SEBRAE a Conferência Municipal de Educação com o tema: " Construindo o Sistema Nacional articulado de Educação".

Dessa forma São Luis demonstra estar ligado a tudo que acontece nacionalmente, quando a equipe da SEMED escolheu o Documento-Referência do CONAE 2010 para ser discutido juntamente com gestores, supervisores e professores a fim de dar sua contribuição na construção desse documento que será analisado na Conferência Nacional de Educação que busca num espaço democrático construir uma política nacional de educação e seus marcos regulatórios.

Os seguintes eixos fazem parte desse documento:

  • EIXO I: Papel do Estado na Garantia do Direito à Educação de Qualidade: Organização e Regulação da Educação Nacional;
  • EIXO II: Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação;
  • EIXO III: Democratização do Acesso, Permanência e Sucesso Escolar;
  • EIXO IV: Formação e Valorização dos Profissionais do Magistério;
  • EIXO V: Financiamento da Educação e Controle Social;
  • EIXO VI: Justiça social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade.

Os participantes foram divididos em grupos por eixo para analisarem as propostas e fazerem as mudanças que achassem necessárias como sugestão do município de São Luis, sendo que antes foi levada a cada escola a proposta de analisar o documento previamente a fim de viabilizar esse trabalho.

No eixo II em que participei, a principal discussão foi em relação a eleição de diretores, a falta de avaliação permanente dos profissionais da educação que já estão atuando na escola, a quantidade de alunos por sala que compromete a qualidade do ensino na escola e questões multiculturais.

No encerramento foi muito bom ver o envolvimento de todos e como as observações colocadas foram pertinentes a todos os eixos apesar do tema diferencado, afinal de contas na Educação tudo está interligado mesmo e queremos e sonhamos com rumos melhores para nosso Brasil, as discussões continuarão e estarei aqui falando de tudo pra vocês.

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SER CRIANÇA É BOM DEMAIS!!!!

Essa é pra curtir em homenagem a semana da criança!!!!

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